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IBM Consulting debate os caminhos para adoção responsável de IA nas empresas

Evolução constante da tecnologia e mudanças culturais trazem oportunidades às organizações, mas também impõem desafios para gerar impacto e legado significativo

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Por IBM e Estadão Blue Studio
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5 min de leitura
Nos últimos anos, um tema tem dominado as conversas nas organizações: a inteligência artificial (IA). A tecnologia tem evoluído em acelerada velocidade e seus benefícios são inegáveis, mas ainda existem muitas dúvidas na hora de adotá-la, principalmente entre empresas que ainda estão iniciando suas jornadas de transformação digital. “Como aplicar a IA no meu negócio?” “Será que eu deveria entrar nessa?” “Como gerar um impacto significativo na minha empresa?” É a esse tipo de pergunta que companhias como a IBM respondem todos os dias para ajudar seus clientes, buscando avançar na compreensão e no uso das inovações.Questões como essas fizeram parte da 3ª edição do IBM Leadership Connect, evento realizado pela IBM, em São Paulo, em parceria com o Estadão Blue Studio, no início deste mês de abril. Reunindo lideranças de grandes empresas de setores como varejo, finanças, saneamento, energia e telecomunicações, o encontro trouxe discussões a respeito da aplicabilidade de inteligência artificial, bem como seus riscos e oportunidades para as organizações. Entre as certezas, está a de que o cenário continuará evoluindo. “Já vivi várias transformações tecnológicas na minha carreira, mas agora elas acontecem num tempo muito mais curto. Isso traz uma complexidade grande: como se atualizar na velocidade em que as coisas acontecem?”, disse Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil, ao abrir o evento.
É bom deixar claro que IA passa longe de ser uma tecnologia nova – e a IBM é uma das pioneiras na área com a plataforma IBM Watson, lançada em 2010. É um tema que vem se desenvolvendo ao longo das últimas décadas, mas ganhou um boom em 2023, com a chegada dos sistemas de IA generativa, como o watsonx, da IBM. A plataforma de dados e inteligência artificial inclui três componentes principais e um conjunto de assistentes de IA projetados para ajudar a escalar e acelerar o impacto nas empresas, com dados confiáveis.
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Da esquerda para a direita: Daniel Gonzales, jornalista; Sissi Freeman, da Granado; Heloísa Montes, OLX; Marcos Albino, B3; e Marco Kalil, IBM Foto: Wanezza Soares/Estadão Blue Studio
Na visão de Kalil, cada empresa precisará entender qual modelo de IA deverá funcionar dentro de casa, levando em consideração aspectos como tamanho dos conjuntos de dados analisados, funcionalidades, segurança dos dados e custo de execução. São questões, porém, que não devem paralisar a alta liderança. “É importante que o CEO entenda para onde o cenário está fluindo, integrando a tecnologia cuidadosamente com suas estratégias de negócios, focando em casos de uso de alto valor, enquanto potencializam o trabalho humano”, ressaltou o líder de IBM Consulting.
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Cultura e segurança

O evento realizado pela IBM trouxe ainda debates que evidenciaram os desafios vividos por empresas que já estão adotando IA no seu dia a dia. O primeiro deles seria psicológico: controlar não só a ansiedade dos líderes, mas também dos times – que se dividem entre a vontade de testar novas tecnologias e o medo dos impactos na produtividade. “Na OLX temos 700 desenvolvedores e tivemos de controlar a ansiedade da equipe em querer avançar. Muitas vezes, primeiros resultados em testes são bons, mas é difícil escalar – e temos que tomar cuidado”, comentou Heloísa Montes, diretora de Segurança da Informação (CSO) da companhia.Já Marcos Albino, superintendente de Arquitetura de TI, Governança e Inovação (CTO) da B3, apontou o caminho contrário. “O tema de IA não é e não pode ser só uma preocupação de tecnologia, porque envolve uma série de fatores e perguntas. Se uma tecnologia como essas aumenta a produtividade na área em 70%, não é inesperado que você comece a ter resistência dos engenheiros de software, com medo de perder seu espaço”, diz o executivo da B3, que ainda lembrou um ponto importante. “Existe uma frase clássica nesse universo: ‘Você não vai perder seu emprego para uma IA, mas sim para quem sabe usá-la bem’”, ressaltou.
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Os líderes têm de integrar a tecnologia cuidadosamente às suas estratégias de negócios”, Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil Foto: Foto: Wanezza Soares/Estadão Blue Studio
E se esse receio existe dentro da força de trabalho especializada em tecnologia, ele pode ser ainda maior em outros setores das empresas que também serão impactados pela mudança – como é o caso das áreas de vendas, por exemplo. “É preciso explicar a todos que a inteligência artificial é uma ferramenta para potencializar o trabalho, mostrar como ela pode ser uma aliada, ajudando a entender perfis diferentes de clientes”, destacou Sissi Freeman, diretora de Marketing e Vendas da Granado.Outro tema bastante discutido no evento foi a segurança dos dados, que precisa ser bem cuidada para evitar problemas para clientes, negócios e até a imagem das corporações. Albino, da B3, lembrou que “o hacker do futuro vai ser aquele que vai conversar com as IAs das empresas para inserir códigos maliciosos nelas”, enquanto Kalil, da IBM, pontuou que a nova tecnologia pode ser uma aliada na defesa dos sis- temas, ajudando na detecção de ameaças e elaborando proteção contra elas rapidamente.
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Na visão do professor Gesner Oliveira, há ainda um terceiro aspecto que toda organização precisa cuidar ao adotar a inteligência artificial: governança corporativa. Segundo o professor da FGV e consultor da GO As- sociados, que proferiu uma palestra rápida ao final do evento, toda companhia precisa de um ambiente seguro de proteção de dados, uma definição clara das verticais que vão aplicar IA, além de gestão de riscos e de políticas que estejam em harmonia com códigos de conduta e de compliance. “São ferramentas para maximizar os benefícios e reduzir problemas”, avaliou o pesquisador, que falou ainda sobre a importância de o Brasil ter uma regulação que olhe para o assunto de maneira ampla e aberta.Ao final do evento, o líder de IBM Consulting no Brasil fez ainda um convite à reflexão para os presentes, incitando-os a prestar atenção nos avanços tecnológicos e buscar adotar IA de maneira responsável, ética e com um propósito. “É importante os CEOs entenderem para onde as coisas estão fluindo. Os líderes têm de integrar a tecnologia cuidadosamente às suas estratégias de negócios e focar em casos de uso que tenham conexão com seus objetivos e que possam resolver uma dor da empresa e de seus colaboradores”, finaliza Kalil.
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